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Construtechs: como as tecnologias podem contribuir para o desenvolvimento demográfico

A superpopulação já uma realidade que assombra as grandes cidades pelo mundo.

Alocar tantas pessoas já não está sendo uma tarefa fácil.

Isso explica o intenso crescimento dos inúmeros centros urbanos e, mais ainda, justifica o surgimento de tantas construtechs pelo mundo.

O que são construtechs

Responsáveis por movimentar e fomentar inovações tecnologias no setor da construção civil, essas startups, chamadas de construtechs, nasceram com o objetivo de resolver problemas, otimizar processos e auxiliar profissionais que atuam na cadeia produtiva da construção.

Esse segmento já é responsável pela maioria, senão todas, as transformações e quebras de sistemas conservadores nas projeções de obras. Ferramentas como realidade virtual e aumentada, IoT e blockchain, se unem à tecnologias características do setor como smart buildings e impressoras 3D, tornando-se alternativas para o desenvolvimento e andamento das obras.

Esse é um dos mais promissores segmentos do mercado e as empresas tendem a prosperar cada vez mais com o passar dos anos.

De acordo com projeções demográficas realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), até 2050, a população mundial crescerá aproximadamente 26%, passando de 7,7 bilhões, em 2019, para a marca de 9,7 bilhões de habitantes.

Só no Brasil, a previsão é de que haja quase 233 milhões de pessoas, 11% a mais do nos dias atuais (pouco mais de 210 milhões).

Por isso, a grande preocupação já está sendo como alocar tantas pessoas num espaço que não se expandirá. Seguindo as estimativas da ONU, cerca de 100 milhões de pessoas não têm onde morar hoje, e 1 bilhão habita em locais inadequados.

Vale ressaltar que esses números reforçam ainda mais que o uso da tecnologia, atrelada ao desenvolvimento habitacional, se torna indispensável para os avanços populacionais.

Aparecimento das construtechs

Com a função de fomentar inovações no setor da construção civil, essas startups devem conciliar o conservadorismo do setor e a modernização exigida, estimulando o amadurecimento de ideias e pesquisas na área.

Hoje, existem mais de 500 construtechs que atuam nesse segmento em todo o território nacional, segundo mapeamento da Terracotta Ventures, empresa especializada em investimentos e inovação no setor de construção e mercado imobiliário.

De acordo com esse levantamento, 88% das construtechs estão localizadas na região Sul e Sudeste do país, onde hoje, consequentemente, se localizam a maior parte das obras realizadas.

Pelo mundo, são aproximadamente 6 mil startups movimentando esse setor.

A maior parte ainda está concentrada em território norte-americano, mais precisamente no Vale do Silício, onde se encontram 4 mil unidades.

Otimização do espaço

De acordo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mais de 80% da população brasileira ocupa 0,63% do território nacional, considerado urbanizado.

Ou seja, mais de 160 milhões de pessoas estão concentradas em menos de 1% de todo o Brasil.

O resultado desse crescimento desenfreado é o processo de favelização tão intensivo, onde a população se instalou as margens dos grandes centros urbanos.

Esses números reforçam, ainda mais, a introdução da tecnologia no processo de arquitetura e urbanização de todo o mundo.

Tecnologias como IoT, inteligência artificial, blockchain, realidade virtual e aumentada, automação nos processos, entre outros, estão se consolidando cada vez mais na realidade das empresas envolvidas nesse cenário da construção civil.

Porém, o ritmo de investimentos nessas inovações se mantém desacelerado, mas, não estagnado, e esse mercado, responsável por 10% do PIB mundial, segue rumo a importantes transformações.

Tecnologias na prática

Muito se fala, principalmente, de IoT.

Porém, o que não se sabe é que diversas tecnolgias, como a inteligência artificial, tão rotineira no mundo online, ou o blockchain, presente no cenário das criptomoedas, estão presentes também no crescimento desse setor.

De certo modo, podemos dizer que cada tecnologia contribui para um pilar do desenvolvimento, e presta apoio a diversos processos dentro de uma obra.

Desde a análise de dados para escolha e otimização de espaço, até um stand imobiliário onde é possível visitar um apartamento decorado utilizando óculos de realidade aumentada.

São incontáveis as possibilidades que se pode criar com o uso dessas inovações. Dentro e fora de uma obra.

Crescimento do segmento

Esse é um mercado que atrai não somente construtoras e especialistas em tecnologia, mas também corporações que atuam no ramo da logística e informação.

A cadeia de inovação abre espaço para que muitos segmentos possam contribuir para esse desenvolvimento. Alguns projetos já vêm surgindo com grandes nomes, tornando tudo ainda mais palpável.

Mas, o importante é que se invista. 100 das maiores construtechs, em 2017, movimentaram mais de 170 milhões de dólares, e isso tende a crescer ainda mais.

Diversos testes estão sendo feitos, com resultados satisfatórios. Esse mercado tende a se expandir, e talvez isso mudará, para melhor, o cenário populacional dos centros urbanos.

Desenvolvimento sustentável

A pauta de sustentabilidade também caminha a passos largos para uma realidade cada vez mais presente no cotidiano de todo o mundo.

O desenvolvimento deve ocorrer, porém, agredindo cada vez menos o meio ambiente. Esse é um ponto de atenção, pois, o desperdício de materiais é recorrente.

Existem diversos recursos que podem ser substituídos ou poupados, porém, essa é uma prática que precisa ser adaptada em toda a cadeia produtiva. Não se pensa que um dia os recursos não se renovarão mais.

Isso vai desde a extração da matéria prima, até as sobras excessivas após finalizado o projeto. Uma precisão que só se faz possível com o uso da tecnologia, conectada com a expersite humana.

A princípio essa evolução está progredindo. Contudo, não é possível vislumbrar grandes resultados. Por enquanto, não ainda. Mas cases estão surgindo e, mais do que isso, servindo de exemplo para que isso prospere nos próximos anos.

Um dia, antes de cada obra, planejamentos serão feitos para que exista equilíbrio entre social, econômico e ambiental. Quando isso ocorrer, as construtechs deixarão de ser startups inovadoras e passarão a integrar o sistema de infraestrutura global.

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