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Trabalho remoto: 5 dicas para aumentar a produtividade de seus colaboradores

Você já ouviu falar da expressão WFA (Work from Anywhere)?

Como gestor moderno, é interessante ficar por dentro dessa tendência, que é uma evolução da prática de home office, possibilitando que as pessoas trabalhem de onde quiserem, desde que contem com uma boa conexão de Internet.

Não é novidade que o trabalho remoto vem crescendo globalmente no mundo corporativo, mas agora estão sendo desenvolvidas pesquisas que além de comprovarem o aumento do home office, mostram uma conexão direta com produtividade.   

Dados de 2018 do Censo dos EUA, onde time is money, apontaram que 5,2% dos colaboradores do país desempenharam seu trabalho inteiramente de casa.

Em todo o mundo, muitas empresas estão começando a considerar a possibilidade de WFA, com programas já desenvolvidos em grandes corporações como Akamai e SAP.

E não nos esqueçamos de que índices de felicidade e satisfação no trabalho começam a ser cada vez mais considerados no mundo corporativo, justamente por conta dos benefícios que trazem na questão da produtividade.

Estudos sinalizam até que um trabalhador médio dispõe-se a ganhar 8% menos salário pela opção de trabalho remoto. Flexibilidade é algo de fato valorizado.

E com uma política de trabalhar de qualquer lugar, as empresas agregam ainda mais valor aos funcionários, concedendo flexibilidade geográfica.

Ou seja, trabalhar não só de casa, mas da praia, da casa dos pais ou de amigos, no campo ou no interior, de onde for mais conveniente naquele momento.

O que dizem as pesquisas sobre trabalho remoto e produtividade

Uma pesquisa de 2015 feita com uma agência de viagens chinesa descobriu que, quando os funcionários do call center eram transferidos para trabalhar em casa, sua produtividade aumentava em média 13%, aparentemente devido a uma diminuição no tempo de pausas, somando-se a uma experiência mais confortável para o desempenho do trabalho.

Outro estudo feito pela Universidade de Harvard pesquisou os efeitos de um programa de WFA iniciado em 2012 no Escritório de Comércio e Patentes dos EUA (USPTO).

Foram analisados os dados de produtividade de colaboradores que passaram a adotar condições de WFA.

Os resultados indicaram que a produtividade aumentou 4,4% após a transição para o WFA. Esse crescimento representa até US $ 1,3 bilhão em valor agregado anual à economia dos EUA, com base na atividade econômica média gerada por patente adicional concedida.

Mas afinal, o que as empresas devem considerar ao definir políticas de WFA ou de trabalho remoto de maneira geral? Aqui vão 5 dicas:

Dê liberdade e autonomia de fato!

Empresas e líderes que permitem que os funcionários trabalhem remotamente devem conceder a eles verdadeira autonomia e flexibilidade, em vez de tentar micro gerenciar o trabalho remoto. Conceder maior autonomia pode realmente motivar e aumentar a produtividade de colaboradores.

Invista em ferramentas tecnológicas e de gestão.

Os líderes devem exigir o uso de um conjunto comum de ferramentas tecnológicas para gerenciar projetos e o trabalho como um todo, seja VPN, soluções de apontamento de horas ou acompanhamento de projetos.

Não deixe de promover encontros presenciais.

Coordene reuniões presenciais e momentos de interação olho no olho, para permitir a troca e o compartilhamento de informação entre os colaboradores. De acordo com a pesquisa da Universidade de Harvard – focada em funcionários já experientes -, parece se melhor manter os funcionários recém-contratados no escritório, junto à colegas mais experientes por tempo suficiente para se beneficiarem do aprendizado informal que ocorre organicamente em um ambiente presencial.

Considere o tipo de função para o trabalho remoto

Se um trabalho é muito independente – ou seja, se o funcionário pode realizar a maioria das tarefas com pouca ou nenhuma coordenação, a transição para o WFA provavelmente resultará em aumentos de produtividade.

Pesquisas adicionais são necessárias para identificar os efeitos de produtividade do WFA para empregos com níveis mais baixos de independência.

Priorize uma comunicação detalhada.

É natural que a ausência física deixe algumas lacunas de informação que poderiam ser compartilhadas de forma mais espontânea presencialmente.

Por isso, é preciso especificar, de forma clara e completa, as etapas e os processos de trabalho com os colegas de equipe.

Gostou do conteúdo? Se sim, compartilha e deixa seu comentário. Alguma vez já fez home office ou precisou trabalhar de maneira remota? Conte como foi sua experiência!

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